sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Gripe amarela e comer ou não comer, eis a questão

Estou gripada desde o avião São Paulo – Paris, porque é claro que uma pessoa que jamais fica doente deve ter sua única gripe do ano justamente quando está indo para um país onde se vai rezando para não ter nem dor de cotovelo, que dirá dor de garganta e outras pequenas maravilhas.

Em Paris está todo mundo gripado, inclusive o metrô e o ar, se é que isso é possível. Na véspera de pegar o avião para Delhi, dormindo mal e porcamente, sonhei que não podia entrar na Índia por falta de condições sanitárias, pelo menos assim dizia a polícia do aeroporto, que carimbava o meu passaporte e me mandava dar meia volta. Imagina!

Quando você se prepara pra vir pra cá, o povo diz pra não comer em lugar estranho, não beber água se não puder ter certeza que a garrafa está lacrada, não escovar o dente com a água da torneira. Na real, se é para ser neurótico, você acaba nem abrindo a boca com medo de engolir o ar, tamanha é a sujeira e a falta de saneamento básico em todo e qualquer lugar. Mas aí você reza, de preferência pro Ganesha – aquele com cabeça de elefante, bem feliz - enche a mochila de garrafinha de água mineral do hotel, e vai que vai.

Ontem jantamos numa birosquinha chamada Shanti Lodge. Do terraço daria pra ver o Taj Mahal, se estivesse lua cheia. Aí a foto ficou das ruelinhas de Agra mesmo.

A comida é ótima, mas apimentada como o diabo. Dá-lhe duas latinhas de diet coke pra agüentar a bucha. Por enquanto, o famigerado piriri do viajante é só lenda.

2 comentários:

Unknown disse...

Mas, diga lá: é melhor estar com gripe nos Champs Elisées ou em Agra? Ou na Barra Funda? Ou pisando barro em obra, às 7 horas da manhã? Digá lá: responda rápido!

Unknown disse...

Essa é da Mammy:

"Quisera eu tá com gripe lá nos Taja Marral!"

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