Em Paris está todo mundo gripado, inclusive o metrô e o ar, se é que isso é possível. Na véspera de pegar o avião para Delhi, dormindo mal e porcamente, sonhei que não podia entrar na Índia por falta de condições sanitárias, pelo menos assim dizia a polícia do aeroporto, que carimbava o meu passaporte e me mandava dar meia volta. Imagina!
Quando você se prepara pra vir pra cá, o povo diz pra não comer em lugar estranho, não beber água se não puder ter certeza que a garrafa está lacrada, não escovar o dente com a água da torneira. Na real, se é para ser neurótico, você acaba nem abrindo a boca com medo de engolir o ar, tamanha é a sujeira e a falta de saneamento básico em todo e qualquer lugar. Mas aí você reza, de preferência pro Ganesha – aquele com cabeça de elefante, bem feliz - enche a mochila de garrafinha de água mineral do hotel, e vai que vai.
Ontem jantamos numa birosquinha chamada Shanti Lodge. Do terraço daria pra ver o Taj Mahal, se estivesse lua cheia. Aí a foto ficou das ruelinhas de Agra mesmo.
A comida é ótima, mas apimentada como o diabo. Dá-lhe duas latinhas de diet coke pra agüentar a bucha. Por enquanto, o famigerado piriri do viajante é só lenda.
2 comentários:
Mas, diga lá: é melhor estar com gripe nos Champs Elisées ou em Agra? Ou na Barra Funda? Ou pisando barro em obra, às 7 horas da manhã? Digá lá: responda rápido!
Essa é da Mammy:
"Quisera eu tá com gripe lá nos Taja Marral!"
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